quinta-feira, 18 de março de 2010
Hieróglifos
Hieróglifos eram pintados em máscaras e câmaras mortuárias para rogar maldições aos ladrões de tumba.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Festas Juninas nas artes plásticas
O colorido das festas juninas, presente em seu vários elementos, tais como: bandeirinhas, trajes, balão, fogueira, representou uma forte influência no campo das artes plásticas.
Artistas como Alfredo Volpi e representantes da arte estilo "naif", tiveram sua fonte de inspiração em temas cotidianos tais como as festas juninas. Suas pinturas são caracterizadas pelo uso de cores fortes, simplicidade e representação de cenários e pessoas, muitas vezes sem as devidas proporções anatômicas.
Veja alguns exemplos:
Arte Naif
Arte Naif
Alfredo Volpi
Alfredo Volpi
André G. Bovolini n02 - 7G
Artistas como Alfredo Volpi e representantes da arte estilo "naif", tiveram sua fonte de inspiração em temas cotidianos tais como as festas juninas. Suas pinturas são caracterizadas pelo uso de cores fortes, simplicidade e representação de cenários e pessoas, muitas vezes sem as devidas proporções anatômicas.
Veja alguns exemplos:
Arte Naif
Arte Naif
Alfredo Volpi
Alfredo Volpi
André G. Bovolini n02 - 7G
Links interessantes
Saiba mais sobre a cultura e as tradições juninas, pesquisando nos links indicados a seguir:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina
http://www.aprendebrasil.com.br/reportagens/junina/festa.asp
http://www.webartigos.com/articles/20296/1/Festejos-Juninos/pagina1.html
http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1195
http://www.lunaeamigos.com.br/aconteceu/fj_dancas.htm
http://www.vivos.com.br/158.htm
http://www.brasilescola.com/detalhes-festa-junina/comidas-tipicas-festa-junina.htm
http://www.canoinhas.net/noticias/15341-festa-junina.html
http://jornal.valeparaibano.com.br/2006/04/06/bairro/0500.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Festa_junina
http://www.aprendebrasil.com.br/reportagens/junina/festa.asp
http://www.webartigos.com/articles/20296/1/Festejos-Juninos/pagina1.html
http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=1195
http://www.lunaeamigos.com.br/aconteceu/fj_dancas.htm
http://www.vivos.com.br/158.htm
http://www.brasilescola.com/detalhes-festa-junina/comidas-tipicas-festa-junina.htm
http://www.canoinhas.net/noticias/15341-festa-junina.html
http://jornal.valeparaibano.com.br/2006/04/06/bairro/0500.html
domingo, 14 de março de 2010
O que é festa junina
Festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João". Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa - Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia -, mas são encontrados também na Irlanda, partes da Grã-Bretanha (especialmente Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.
Tiago Krause n35 7G
Tiago Krause n35 7G
A festa junina no Brasil
As festas Juninas, são na sua essência multicurais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Santo Antônio, São João e São Pedro principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e emigrantes dos país irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitissimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Asia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proíbidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.
No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais se oriundam as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.
Tiago Krause n35 7G
No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais se oriundam as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.
Tiago Krause n35 7G
A quadrilha
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina , surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.
No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.
Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:
· "Quadrilha Caipira" (São Paulo)
· "Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
· "Baile Sifilítico" (Bahia)
· "Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
· "Quadrilha" (Sergipe)
· "Quadrilha Matuta"
Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão (acordeom), pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.
Tiago Krause n35 7G
A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.
No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.
Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:
· "Quadrilha Caipira" (São Paulo)
· "Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
· "Baile Sifilítico" (Bahia)
· "Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
· "Quadrilha" (Sergipe)
· "Quadrilha Matuta"
Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão (acordeom), pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.
Tiago Krause n35 7G
O mastro de São João
O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.
0Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês (o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton"). O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro. Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
Tiago Krause n35 7G
0Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês (o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton"). O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro. Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
Tiago Krause n35 7G
sábado, 13 de março de 2010
Tradições
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros devido às leis que proíbem esta prática, por causa dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.
Francisco Gregório, nº12, 7G
quinta-feira, 11 de março de 2010
musicas juninas e costumes
No nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados como o baião, o xote, o reizado, o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas.e algumas vezes musicas antigas de autores famosos.
A música e os instrumentos usados são, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e emigrantes dos país.
As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.
No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de xita e chapéu de palha.
No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.
gustavo akira 16
A música e os instrumentos usados são, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e emigrantes dos país.
As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.
No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de xita e chapéu de palha.
No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.
gustavo akira 16
quarta-feira, 10 de março de 2010
Bebidas para aquecer as festas juninas
Esfria, e as noites claras combinam com bebidas quentes. Junho é o mês das alegres e coloridas Festas Juninas. Praticamente em todo o Brasil são construídos arraiais e organizadas quermesses e quadrilhas.
Essas folias consagraram o quentão, que no Sul é feito com vinho e no resto do país com cachaça, sendo que variações regionais dão um sabor todo especial às receitas tradicionais.
O quentão
Cachaça, açúcar e gengibre são a alma do quentão. Segundo o chef Mané Young, “apesar de originário da Ásia, o gengibre chegou aqui pela mão dos africanos, e assim sua presença, fundamental, no preparo do quentão, remonta aos primórdios da cultura brasileira e ao nosso primeiro ciclo econômico, da cana-de-açúcar.
Ingredientes
uma garrafa de cachaça (600 ou 700 ml)
1 colher (sopa) de açúcar
1 dose de mel
gengibre ralado a gosto
cravo e canela a gosto
casca de limão a gosto
Preparo
Ferver todos os ingredientes por 30 minutos e
manter em fogo baixo.
Vinho Quente
O vinho quente nasceu nas colônias italianas e alemãs do Sul, sendo mais recente, dos meados do século XX. Os imigrantes trouxeram receitas na bagagem, que foram adaptadas ao gosto e aos ingredientes locais.
Ingredientes
una garrafa de vinho tinto
1 colher (sopa) de açúcar
frutas picadas: maçã, morango, pêra, uva, abacaxi
casca de meia laranja em pedaços
cravo e canela a gosto
Preparo
Ferver todos os ingredientes por quinze minutos e manter em fogo baixo
Texto de Celso Fonseca
Fonte: http://www.charutosebebidas.com.br/materias/quentao_grogue.html
André G. Bovolini nº02 – 7G
Essas folias consagraram o quentão, que no Sul é feito com vinho e no resto do país com cachaça, sendo que variações regionais dão um sabor todo especial às receitas tradicionais.
O quentão
Cachaça, açúcar e gengibre são a alma do quentão. Segundo o chef Mané Young, “apesar de originário da Ásia, o gengibre chegou aqui pela mão dos africanos, e assim sua presença, fundamental, no preparo do quentão, remonta aos primórdios da cultura brasileira e ao nosso primeiro ciclo econômico, da cana-de-açúcar.
Ingredientes
uma garrafa de cachaça (600 ou 700 ml)
1 colher (sopa) de açúcar
1 dose de mel
gengibre ralado a gosto
cravo e canela a gosto
casca de limão a gosto
Preparo
Ferver todos os ingredientes por 30 minutos e
manter em fogo baixo.
Vinho Quente
O vinho quente nasceu nas colônias italianas e alemãs do Sul, sendo mais recente, dos meados do século XX. Os imigrantes trouxeram receitas na bagagem, que foram adaptadas ao gosto e aos ingredientes locais.
Ingredientes
una garrafa de vinho tinto
1 colher (sopa) de açúcar
frutas picadas: maçã, morango, pêra, uva, abacaxi
casca de meia laranja em pedaços
cravo e canela a gosto
Preparo
Ferver todos os ingredientes por quinze minutos e manter em fogo baixo
Texto de Celso Fonseca
Fonte: http://www.charutosebebidas.com.br/materias/quentao_grogue.html
André G. Bovolini nº02 – 7G
terça-feira, 9 de março de 2010
Paçoca de Pilão: Uma Relíquia do Passado
A paçoca é um prato comum em diversas regiões do Brasil; a diferença está na maneira de prepará-lo. Apesar de popular, é difícil encontrar quem faça paçoca à moda antiga, quer dizer, socada no pilão. O preparo envolve uma série de segredinhos, a começar com o ponto de torrar os amendoins. “Se o amendoim queimar, a paçoca não fica boa”, esclarece o aposentado João Santos, 79 anos, de São José dos Campos, que prepara a paçoca segundo uma tradição que passa de pai para filho.
Apesar de sua simplicidade, a preparação da paçoca tem seus segredos e o processo é demorado. A receita mais comum consiste em torrar o amendoim e tirar a pele, socando-o no pilão e acrescentando farinha de mandioca ou de milho. O amendoim vai soltando um óleo e umedece a farinha. “Para fazer dois quilos, é preciso socar os ingredientes por mais de uma hora.“Tem gente que faz em casa, na máquina de moer carne ou no liquidificador, mas não fica igual. É necessário peneirar e voltar a socar. Poucas pessoas fazem isso”, destaca “seu João”.
O pilão utilizado por “seu João”, como é conhecido em sua cidade, é centenário. “É uma relíquia da família, e já foi usado por quatro gerações”, comenta. Além de preparar paçoca, ele também resgatou um antigo ofício de seu avô: o de fazer pilão. No entanto, seus pilões cumprem apenas um papel decorativo nas casas, pois a tecnologia já se encarregou de desenvolver equipamentos que fizeram o ato de pilar cair em desuso.
Paçoca do “seu João”
Ingredientes:
1 quilo de amendoim
½ quilo de açúcar
½ quilo de farinha de milho
½ quilo de farinha de mandioca
Uma pitada de sal
Modo de preparar:
Torre e descasque o amendoim. Em seguida, leve ao pilão e comece
a socar. Adicione os demais ingredientes, sempre socando, até obter uma mistura homogênea e úmida.
Fonte: http://www.kalunga.com.br/revista/v2/2009/08_agosto/05_cultura_2.asp
André G. Bovolini nº02 -7G
A paçoca é um prato comum em diversas regiões do Brasil; a diferença está na maneira de prepará-lo. Apesar de popular, é difícil encontrar quem faça paçoca à moda antiga, quer dizer, socada no pilão. O preparo envolve uma série de segredinhos, a começar com o ponto de torrar os amendoins. “Se o amendoim queimar, a paçoca não fica boa”, esclarece o aposentado João Santos, 79 anos, de São José dos Campos, que prepara a paçoca segundo uma tradição que passa de pai para filho.
Apesar de sua simplicidade, a preparação da paçoca tem seus segredos e o processo é demorado. A receita mais comum consiste em torrar o amendoim e tirar a pele, socando-o no pilão e acrescentando farinha de mandioca ou de milho. O amendoim vai soltando um óleo e umedece a farinha. “Para fazer dois quilos, é preciso socar os ingredientes por mais de uma hora.“Tem gente que faz em casa, na máquina de moer carne ou no liquidificador, mas não fica igual. É necessário peneirar e voltar a socar. Poucas pessoas fazem isso”, destaca “seu João”.
O pilão utilizado por “seu João”, como é conhecido em sua cidade, é centenário. “É uma relíquia da família, e já foi usado por quatro gerações”, comenta. Além de preparar paçoca, ele também resgatou um antigo ofício de seu avô: o de fazer pilão. No entanto, seus pilões cumprem apenas um papel decorativo nas casas, pois a tecnologia já se encarregou de desenvolver equipamentos que fizeram o ato de pilar cair em desuso.
Paçoca do “seu João”
Ingredientes:
1 quilo de amendoim
½ quilo de açúcar
½ quilo de farinha de milho
½ quilo de farinha de mandioca
Uma pitada de sal
Modo de preparar:
Torre e descasque o amendoim. Em seguida, leve ao pilão e comece
a socar. Adicione os demais ingredientes, sempre socando, até obter uma mistura homogênea e úmida.
Fonte: http://www.kalunga.com.br/revista/v2/2009/08_agosto/05_cultura_2.asp
André G. Bovolini nº02 -7G
Origem da fogueira por Guilherme N15
De origem européia, as fogueiras juninas fazem parte de uma tradição antiga chamada pagã de celebrar o solstício (época em que o sol está afastado do Equador, 22 ou 23 de julho e 22 ou 23 de dezembro) de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã em árvore de natal, a fogueira do dia de ´´Midsummer`` ( 24 de junho) tornou-se pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia.
Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias ( da Estônia a Portugal, da Finlândia à França).
Estas celebraçoes sempre estão ligadas às fogueiras da Páscoa e as fogueiras de Natal.
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival (de verão) afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel.
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival (de verão) afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel.
Caldeirão de culturas
Caldeirão de culturas
As tradições juninas foram influenciadas por várias contribuições culturais. Se as festas têm origem na devoção a Santo Antônio, São Pedro e São João conforme os moldes portugueses e se boa parte das danças, tais como a quadrilhas, são inspiradas em bailes rurais da França do século XVIII, que desembarcaram com a família real portuguesa em 1808, a culinária é tipicamente indígena, com comidas à base de milho -espigas cozidas, pamonha, canjica e bolo de fubá -, mandioca, batata-doce e coco.
Quitutes típicos juninos
Origem e curiosidades da culinária junina
As festas juninas originam-se das festas pagãs da Antiguidade que comemoravam o solstício de verão (em junho) e a fartura das colheitas. No Brasil, esta época coincide com a colheita do milho, o que explica porque boa parte da culinária junina é derivada desse cereal.
O curioso é que os índios brasileiros não costumavam usar o milho como alimento, dando mais importância à mandioca e ao aipim. Foram os portugueses e os africanos que inseriram alimentos derivados do milho na culinária nacional.
Um dos mais famosos pratos juninos derivados do milho é a canjica. Essa era a sobremesa preferida após o jantar ou a ceia na época da chegada da corte portuguesa ao Brasil, no século XIX. Era comum encontrar canjica temperada com canela na mesa da população da cidade do Rio de Janeiro, então capital. Quanto à origem do nome “canjica”, pesquisadores se dividem em duas hipóteses. Alguns afirmam que sua origem remonta à África, sendo originalmente chamada de kanjika, palavra do quimbundo africano, língua falada pela tribos dos bantos de Angola. Outros pesquisadores afirmam que o nome canjica vem de Kanji, expressão malaiala (língua de Malabar, na Ásia) que significa “arroz com água”.
Os portugueses também foram responsáveis por introduzir o cuscuz na culinária brasileira. A iguaria surgiu na África Setentrional e era chamado de kuz-kuz ou alcuzcuz. Originalmente, os mouros faziam o prato com arroz ou sorgo, porém se espalhou pelo mundo a partir do século XVI quando começou a ser preparado com o milho que era trazido da América. O cuscuz era presença constante no período colonial brasileiro na mesa das famílias mais pobres, além de ser base da alimentação dos negros escravos.
A pamonha é outro quitute junino originado do milho. A massa é comumente feita com milho verde ralado, leite e sal ou açúcar. A característica mais interessante é que a massa é “embrulhada” na própria casca do milho e assim são cozidas até ficarem firmes e macias. O nome “pamonha” vem do tupi “pa’muña”, que significa “pegajoso”.
A paçoca, preparada com amendoim, farinha de mandioca ou de milho, açúcar e sal, é uma guloseima muito consumida neste período. A origem da paçoca remonta ao período do Brasil-Colônia, mas há relatos de que o hábito de misturar a farinha de mandioca a outros ingredientes era comum entre os nativos das Américas, bem antes da chegada do colonizador europeu.
O bolo e o doce de batata-doce também são bem populares. A batata-doce foi um dos alimentos vegetais dos aborígines brasileiros que os colonizadores encontraram, provaram e gostaram. É um tubérculo muito usado no Nordeste na alimentação do dia-a-dia.
Uma brincadeira bastante comum no interior é a do bolo de prendas. Consiste em “rechear” um bolo com várias prendas, todas embrulhadas em papel alumínio e espalhadas na massa crua, sendo a aliança para “casar”, o dedal para ficar “titia” e a moeda para “enriquecer”.
André G. Bovolini nº02 -7G
As tradições juninas foram influenciadas por várias contribuições culturais. Se as festas têm origem na devoção a Santo Antônio, São Pedro e São João conforme os moldes portugueses e se boa parte das danças, tais como a quadrilhas, são inspiradas em bailes rurais da França do século XVIII, que desembarcaram com a família real portuguesa em 1808, a culinária é tipicamente indígena, com comidas à base de milho -espigas cozidas, pamonha, canjica e bolo de fubá -, mandioca, batata-doce e coco.
Quitutes típicos juninos
Origem e curiosidades da culinária junina
As festas juninas originam-se das festas pagãs da Antiguidade que comemoravam o solstício de verão (em junho) e a fartura das colheitas. No Brasil, esta época coincide com a colheita do milho, o que explica porque boa parte da culinária junina é derivada desse cereal.
O curioso é que os índios brasileiros não costumavam usar o milho como alimento, dando mais importância à mandioca e ao aipim. Foram os portugueses e os africanos que inseriram alimentos derivados do milho na culinária nacional.
Um dos mais famosos pratos juninos derivados do milho é a canjica. Essa era a sobremesa preferida após o jantar ou a ceia na época da chegada da corte portuguesa ao Brasil, no século XIX. Era comum encontrar canjica temperada com canela na mesa da população da cidade do Rio de Janeiro, então capital. Quanto à origem do nome “canjica”, pesquisadores se dividem em duas hipóteses. Alguns afirmam que sua origem remonta à África, sendo originalmente chamada de kanjika, palavra do quimbundo africano, língua falada pela tribos dos bantos de Angola. Outros pesquisadores afirmam que o nome canjica vem de Kanji, expressão malaiala (língua de Malabar, na Ásia) que significa “arroz com água”.
Os portugueses também foram responsáveis por introduzir o cuscuz na culinária brasileira. A iguaria surgiu na África Setentrional e era chamado de kuz-kuz ou alcuzcuz. Originalmente, os mouros faziam o prato com arroz ou sorgo, porém se espalhou pelo mundo a partir do século XVI quando começou a ser preparado com o milho que era trazido da América. O cuscuz era presença constante no período colonial brasileiro na mesa das famílias mais pobres, além de ser base da alimentação dos negros escravos.
A pamonha é outro quitute junino originado do milho. A massa é comumente feita com milho verde ralado, leite e sal ou açúcar. A característica mais interessante é que a massa é “embrulhada” na própria casca do milho e assim são cozidas até ficarem firmes e macias. O nome “pamonha” vem do tupi “pa’muña”, que significa “pegajoso”.
A paçoca, preparada com amendoim, farinha de mandioca ou de milho, açúcar e sal, é uma guloseima muito consumida neste período. A origem da paçoca remonta ao período do Brasil-Colônia, mas há relatos de que o hábito de misturar a farinha de mandioca a outros ingredientes era comum entre os nativos das Américas, bem antes da chegada do colonizador europeu.
O bolo e o doce de batata-doce também são bem populares. A batata-doce foi um dos alimentos vegetais dos aborígines brasileiros que os colonizadores encontraram, provaram e gostaram. É um tubérculo muito usado no Nordeste na alimentação do dia-a-dia.
Uma brincadeira bastante comum no interior é a do bolo de prendas. Consiste em “rechear” um bolo com várias prendas, todas embrulhadas em papel alumínio e espalhadas na massa crua, sendo a aliança para “casar”, o dedal para ficar “titia” e a moeda para “enriquecer”.
André G. Bovolini nº02 -7G
quinta-feira, 4 de março de 2010
Trajes usados na dança
"No fim do séc. XIX as damas que dançavam a quadrilha usavam vestidos até os pés, sem muita roda, no estilo blusão, com gola alta, cintura marcada, mangas "presunto" e botinas de salto abotoadas do lado. Os cavalheiros vestiam paletó até o joelho, com três botões, colete, calças estreitas, camisa de colarinho duro, gravata de laço e botinas."
Hoje em dia, na tradição rural brasileira, o vestuário típico das festas juninas não difere do de outras festas: homens e mulheres usam suas melhores roupas. Nos centros urbanos, há uma interpretação do vestuário caipira ou sertanejo baseada no costume de confeccionar roupas femininas com tecido de algodão fino e florido e as masculinas com tecidos de algodão listrado, quadriculado e escuros. Assim, as roupas usadas para dançar a quadrilha variam conforme as características culturais de cada região do país.
Os trajes mais básicos são: para os cavalheiros, camisa de estampada de xadrez, com aplicação de remendos na calça e na camisa, chapéu de palha, talvez um lenço no pescoço e botas de cano; as damas geralmente usam vestidos com estampas florais, de cores fortes, com babados e rendas, mangas bufantes e laçarotes no cabelo ou chapéu de palha.
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